A VCP receberá R$ 67 milhões pela participação. No ano passado, a VCP já tinha acertado a venda de 60% dessa fábrica à companhia finlandesa. No acordo, ficou acertado que a VCP teria o direito de vender os 40% restantes à Ahlstrom, o que acabou acontecendo agora.
A fábrica tem capacidade de produção é de 105 mil toneladas por ano de papéis não-revestidos com possibilidade de revestimento para até 80 mil toneladas por ano. A transação toda é estimada em €110 milhões.
Esse é mais um ativo na área de papel que a VCP vendeu nos últimos três anos. Ela trocou uma fábrica de papel revestido por um projeto para produção de celulose (que está sendo erguido no município sul-mato-grossense de Três Lagoas), vendeu uma linha de produção de papéis especiais em Mogi das Cruzes (SP) e pequenas unidades industriais que pertenciam à Ripasa, adquirida em conjunto com a Suzano Papel e Celulose. A operação está em linha com a estratégia do grupo Votorantim em reforçar sua posição como produtora de commodities voltada à exportação.