Avanço e Pesquisa
24/09/2015
Diferentes métodos de secagem da madeira no campo
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal de Viçosa, de autoria de Gabriel Ferreira Monteiro Chaves, relata sobre a Avaliação de diferentes procedimentos de secagem da madeira no campo.
A madeira sempre ocupou um lugar de destaque dentre os diversos materiais utilizados pelo homem, justificando a busca de novas técnicas de colheita, desdobro e secagem que buscam aumentar o aproveitamento dessa matéria-prima. A decisão do uso da madeira é influenciada por sua resistência mecânica, umidade final e características do ambiente que a mesma será exposta (ROSSO, 2006). Qualquer material lenhoso recém-abatido apresenta uma quantidade considerável de água, que, para a maioria dos casos de utilização, deve ser em parte removida. Sua concentração depende da espécie, da idade da árvore e da posição no tronco.
A secagem da madeira é o processo de remoção de água, a fim de levá-la a uma umidade final pré-definida, com o mínimo de defeitos, no menor tempo possível e de uma forma economicamente viável para o uso a que se destina (MARTINS, 1988), com isso é considerada uma das fases mais importantes para a indústria produtora de painéis e pisos, pois proporciona entre outras vantagens, a redução do peso da madeira diminuindo o custo do transporte, melhoria nas propriedades mecânicas e físicas como resistência a compressão, flexão e dureza, evitando assim empenamentos, rachaduras e contrações. Além de proporcionar melhor acabamento como pinturas, vernizes, lacas aumentando a facilidade de molduragem, fixação e lixamento.
Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi comparar diferentes tipos de manejo de colheita e/ou empilhamento da madeira na secagem ao ar livre de toras do híbrido Eucalyptus spp, buscando avaliar qual o melhor tratamento para secagem da madeira. Foram comparados quatro tipos de manejo e/ou empilhamentos de madeira em tora com casca: feixes de árvores inteiras espalhadas ao longo do talhão, feixes de árvores inteiras sem ponteira espalhadas, feixes traçados espalhados e feixes traçados e empilhados à beira do talhão. Foram calculados os teores de umidade base seca (Ubs%) de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14929.
O manejo que apresentou o menor teor de umidade base seca, ao final dos 90 dias foi o de feixes traçados e espalhados pelo talhão, com valor de 33%, a partir de umidade inicial de 124%. Os demais tratamentos, de feixes de árvores inteiras, árvores inteiras sem ponteira e feixes traçados e empilhados no carreador apresentaram Ubs% de 42%, 43% e 55%, respectivamente, ao final de 90 dias. Após os testes, a empresa optou pelo manejo de feixes de árvores inteiras que favorecia o sistema de colheita empregado pela empresa e atingia um teor de umidade mais adequado para o processamento no pátio, em torno de 50% Ubs.
Fonte:
http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/handle/123456789/13286
Fonte: Lucas Fernandes Rocha ? Bolsista Bic ? Biblioteca Florestal Digital
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Comentário(s) (2)
5xHz3YDrZ88p disse:
15/11/2015 às 04:16
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Leir Geraldo R. de Souza disse:
06/11/2015 às 09:27
Trabalho há vários anos com madeiras nativas mas agora estou começando a fazer algumas experiências com Eucalipto, tenho encontrado vantagens e algumas dificuldades mas eu acredito que estou no caminho certo, preciso de maiores conhecimentos para continuar aperfeiçoando o uso dessa madeira.