O desmatamento na Amazônia entre fevereiro e abril deste ano foi de pelo menos 197 km² de florestas, de acordo com relatório do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No entanto, por causa da alta cobertura de nuvens na região no período, representatividade da análise é reduzida.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Inpe registrou 1.992 km² de desmatamento, houve queda de 90%. De acordo com o instituto, por causa das nuvens, os satélites só conseguiram observar cerca de 20% da Amazônia entre fevereiro e abril deste ano. O Deter mapeia corte raso e áreas de desmatamento, a chamada degradação progressiva. O sistema serve de alerta para as ações de fiscalização e controle dos órgãos ambientais. Como os meses analisados fazem parte do período chuvoso da região, o Inpe reuniu os dados em uma base trimestral “para assegurar melhor amostragem e representatividade espacial das análises”. A partir da análise do mês de maio, a divulgação dos alertas de desmatamento voltará a ser feita mensalmente.